O tumor na próstata é considerado
um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos ocorrem a
partir dos 65 anos. Segundo Osni Silvestri, urologista e gerente médico do
Hospital VITA Curitiba, o aumento observado nas taxas de incidência no Brasil
pode ser parcialmente justificado pela evolução dos métodos diagnósticos
(exames), pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do País e pelo
aumento na expectativa de vida.
Dr. Osni alerta que alguns desses tumores podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte. "A grande maioria, porém, cresce de forma tão lenta (leva cerca de 15 anos para atingir 1 cm³), que não chega a dar sinais e sintomas durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem", ressalta.
Dr. Osni alerta que alguns desses tumores podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte. "A grande maioria, porém, cresce de forma tão lenta (leva cerca de 15 anos para atingir 1 cm³), que não chega a dar sinais e sintomas durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem", ressalta.
Números para 2012 - Segundo
o INCA, a estimativa é que o Brasil feche o ano com um número superior a 60 mil
novos casos de câncer de próstata diagnosticados. A instituição alerta para
alguns fatores de risco sobre esse tipo de câncer, pois as incidências de casos
e o percentual de mortalidade aumentam quando o paciente possui mais de 50
anos. Como outros tipos de câncer, o de próstata tem profunda relação com a
genética familiar. Homens com pai ou irmãos que já tiveram a doença têm três
vezes mais chances de desenvolver o tumor. Os hábitos alimentares e o estilo de
vida da pessoa também são fatores importantes a serem observados.
O urologista José Antonio Caldeira, do Hospital VITA Batel, explica que, além do câncer de próstata, os homens também são acometidos com muita frequência por outra enfermidade denominada hiperplasia prostática benigna (HPB). Quando a HPB está associada a sintomas do trato urinário inferior - LUTS ( frequência urinária, hesitação, intermitência e; incompleta micção; jato urinário fraco; noctúria e urgência), HPB-LUTS se torna um diagnostico clínico altamente prevalente.
O urologista José Antonio Caldeira, do Hospital VITA Batel, explica que, além do câncer de próstata, os homens também são acometidos com muita frequência por outra enfermidade denominada hiperplasia prostática benigna (HPB). Quando a HPB está associada a sintomas do trato urinário inferior - LUTS ( frequência urinária, hesitação, intermitência e; incompleta micção; jato urinário fraco; noctúria e urgência), HPB-LUTS se torna um diagnostico clínico altamente prevalente.
Muitas vezes subdiagnosticada, a
HBP LUTS é uma condição crônica e progressiva que aumenta a incapacidade
funcional, diminui a qualidade de vida, e interfere com a função sexual e outros
aspectos da vida do paciente. "Além disso, os pacientes com HPB-LUTS
muitas vezes têm condições co-ocorrentes, incluindo a disfunção erétil (DE), em
particular, bem como a síndrome metabólica, alterações cardiovasculares, e
outras morbidades que podem desafiar a gestão desta população de pessoas",
relata.
A Avaliação multidimensional é
fundamental para o reconhecimento da condição e se baseia principalmente em uma
avaliação do paciente que inclui uma história focada, exame físico e exames
laboratoriais mínimos. Às vezes, o encaminhamento a um especialista é
garantido, embora muitos pacientes podem ser gerenciados suficientemente no
contexto dos cuidados primários. Quanto ao tratamento de pacientes com HPB e
DE, Caldeira explica que as informações sobre a gravidade dos sintomas são
essenciais para a terapia e prognóstico do paciente.
Com o passar dos anos o cenário mudou, mas, mesmo com acesso a informação, os homens ainda têm uma certa resistência em consultar um especialista. O costume de procurar um médico somente quando se está com algum sintoma pode levar, muitas vezes, a um diagnóstico tardio, dificultando o tratamento. "Se identificado na fase inicial (quando ainda não apresenta sintomas claros), o tratamento do câncer de próstata é mais simples e com grande possibilidade de cura", alerta Caldeira.
Com o passar dos anos o cenário mudou, mas, mesmo com acesso a informação, os homens ainda têm uma certa resistência em consultar um especialista. O costume de procurar um médico somente quando se está com algum sintoma pode levar, muitas vezes, a um diagnóstico tardio, dificultando o tratamento. "Se identificado na fase inicial (quando ainda não apresenta sintomas claros), o tratamento do câncer de próstata é mais simples e com grande possibilidade de cura", alerta Caldeira.
Exame de próstata: É
recomendado que se inicie aos 45 anos e se tiver história de câncer de próstata
na família que se inicie aos 40 anos.
Câncer de próstata: Na fase
inicial não tem sintoma. Quando começa a dar sintomas, já está em fase
avançada. Daí a necessidade de realizar o exame preventivo. Na fase avançada
pode ter dificuldade para urinar e ter sangramento na urina.
Diagnóstico: Quando há uma
alteração no tecido prostático (identificado pelo toque) e alteração no exame
de sangue (PSA) é indicado uma biópsia (retirados fragmentos de próstata por
agulhas especiais), para estudo microscópico por um patologista.
Tratamento: Se o câncer
estiver na fase inicial, são indicados três tipos de tratamento: cirurgia,
radioterapia e braquiterapia (agulhamento da próstata por sementes
radioativas).
Novembro Azul: Inspirado na campanha Outubro Rosa, que divulga a importância das ações de prevenção ao câncer de mama, novembro foi escolhido como o mês dos homens se prevenirem do câncer de próstata.
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