Ao chegar na metade do curso de Logística, Ana Paula Alves de Melo, 27,
recebeu uma promoção na empresa onde trabalha. Ana Paula passou de assistente
administrativa para analista na área de logística. Ainda durante o curso, ela
recebeu conhecimentos que foram decisivos para ampliar sua vivência no ambiente
de trabalho. Formada como tecnóloga em Logística desde abril do ano passado, ela
é um exemplo de como os cursos tecnólogos têm a capacidade de absorver
profissionais no mercado, com chances de crescimento rápido na carreira.
"Entender a logística passa não só pela armazenagem de um produto, mas
pela compreensão de que ela funciona devido a outros processos, como compras e a
parte do planejamento. E os professores do curso de Logística vivenciam toda
essa realidade do mercado, o que é muito bom para o aluno conhecer como se
funciona na prática", afirma Ana Paula.
O curso superior de tecnologia – que forma o tecnólogo – fornece uma
oportunidade para seguir carreira em nichos especializados. “Na área escolhida,
o estudante aprende com maior profundidade que um bacharel. O curso é focado e
essa especificidade faz com que esse tipo de curso tenha uma duração menor que o
bacharelado, que dura de quatro a seis anos”, explica o diretor-geral do Centro
Tecnológico Positivo, Ronaldo Casagrande. “No curso de Administração, por
exemplo, o aluno vai ter uma visão geral de todas as áreas de gestão. Já em um
curso de tecnólogo de Gestão de RH, por exemplo, ele estudará esse tema com
muito mais profundidade. Por isso, para uma pessoa que trabalha numa área de RH,
o tecnólogo pode ser mais interessante.”, compara Casagrande.
Em países como Estados Unidos e Canadá, além do continente europeu, os cursos
focados de curta duração, similares aos nossos tecnólogos, já provocaram uma
mudança no perfil do Ensino Superior. “Nos países desenvolvidos, mais da metade
da formação superior são em cursos de curta duração”, afirma Casagrande. No
Brasil, os cursos dessa modalidade passaram a ser introduzidos com a chegada da
recuperação econômica, ganhando força nas instituições de Ensino Superior a
partir do início dos anos 2000. Com a crise do desemprego, Casagrande afirma que
o número de matrículas, em 2016, não recuou: “pelo contrário, a procura aumentou
em cerca de 10%”, revela.
Entre os motivos do crescimento, o diretor aponta o custo, mais acessível que
um bacharelado, o senso de urgência do aluno, que aprende mais rápido e de forma
mais prática, e a necessidade de um diferencial no currículo, que aumenta as
chances de recolocação, diante da concorrência. “O tecnólogo tem vínculo mais
forte com o mercado e por isso atende mais ao que ele exige. Os currículos dos
cursos normalmente são construídos com o auxílio das empresas.”, afirma.
Entre os cursos mais procurados no momento, Casagrande destaca os da área de
tecnologia da informação, cuja demanda de trabalho para o egresso é muito alta;
o de gastronomia, que teve grande aumento na procura depois da ascensão dessa
área no mercado; o de estética, que é um mercado que não sofre impacto com a
crise e os de pilotagem profissional, que unem o sonho de voar com uma carreira
promissora. O Centro Tecnológico Positivo está com inscrições abertas para os
cursos com início em 2 de maio. São ofertadas 780 vagas em mais de 20 cursos do
setor de tecnologia, com duração média de dois a três anos e com reconhecimento
de nível superior. A inscrição é gratuita e pode ser realizada até 29 de
abril.
Serviço
Vestibular de outono do Centro Tecnológico Positivo
Quando: de segunda a sábado, das 8h às 19h30
Inscrições: até 29 de abril, pelo site ctpositivo.edu.br
Informações:
ctpositivo.edu.br | (41) 3250-3737
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