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sábado, 9 de abril de 2016

Tecnólogos ganham destaque com crise do desemprego

Ao chegar na metade do curso de Logística, Ana Paula Alves de Melo, 27, recebeu uma promoção na empresa onde trabalha. Ana Paula passou de assistente administrativa para analista na área de logística. Ainda durante o curso, ela recebeu conhecimentos que foram decisivos para ampliar sua vivência no ambiente de trabalho. Formada como tecnóloga em Logística desde abril do ano passado, ela é um exemplo de como os cursos tecnólogos têm a capacidade de absorver profissionais no mercado, com chances de crescimento rápido na carreira. "Entender a logística passa não só pela armazenagem de um produto, mas pela compreensão de que ela funciona devido a outros processos, como compras e a parte do planejamento. E os professores do curso de Logística vivenciam toda essa realidade do mercado, o que é muito bom para o aluno conhecer como se funciona na prática", afirma Ana Paula.

O curso superior de tecnologia – que forma o tecnólogo – fornece uma oportunidade para seguir carreira em nichos especializados. “Na área escolhida, o estudante aprende com maior profundidade que um bacharel. O curso é focado e essa especificidade faz com que esse tipo de curso tenha uma duração menor que o bacharelado, que dura de quatro a seis anos”, explica o diretor-geral do Centro Tecnológico Positivo, Ronaldo Casagrande. “No curso de Administração, por exemplo, o aluno vai ter uma visão geral de todas as áreas de gestão. Já em um curso de tecnólogo de Gestão de RH, por exemplo, ele estudará esse tema com muito mais profundidade. Por isso, para uma pessoa que trabalha numa área de RH, o tecnólogo pode ser mais interessante.”, compara Casagrande.

Em países como Estados Unidos e Canadá, além do continente europeu, os cursos focados de curta duração, similares aos nossos tecnólogos, já provocaram uma mudança no perfil do Ensino Superior. “Nos países desenvolvidos, mais da metade da formação superior são em cursos de curta duração”, afirma Casagrande. No Brasil, os cursos dessa modalidade passaram a ser introduzidos com a chegada da recuperação econômica, ganhando força nas instituições de Ensino Superior a partir do início dos anos 2000. Com a crise do desemprego, Casagrande afirma que o número de matrículas, em 2016, não recuou: “pelo contrário, a procura aumentou em cerca de 10%”, revela.

Entre os motivos do crescimento, o diretor aponta o custo, mais acessível que um bacharelado, o senso de urgência do aluno, que aprende mais rápido e de forma mais prática, e a necessidade de um diferencial no currículo, que aumenta as chances de recolocação, diante da concorrência. “O tecnólogo tem vínculo mais forte com o mercado e por isso atende mais ao que ele exige. Os currículos dos cursos normalmente são construídos com o auxílio das empresas.”, afirma.

Entre os cursos mais procurados no momento, Casagrande destaca os da área de tecnologia da informação, cuja demanda de trabalho para o egresso é muito alta; o de gastronomia, que teve grande aumento na procura depois da ascensão dessa área no mercado; o de estética, que é um mercado que não sofre impacto com a crise e os de pilotagem profissional, que unem o sonho de voar com uma carreira promissora. O Centro Tecnológico Positivo está com inscrições abertas para os cursos com início em 2 de maio. São ofertadas 780 vagas em mais de 20 cursos do setor de tecnologia, com duração média de dois a três anos e com reconhecimento de nível superior. A inscrição é gratuita e pode ser realizada até 29 de abril.

Serviço
Vestibular de outono do Centro Tecnológico Positivo
Quando: de segunda a sábado, das 8h às 19h30
Inscrições: até 29 de abril, pelo site ctpositivo.edu.br

Informações: ctpositivo.edu.br | (41) 3250-3737

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