O Instituto Unidos Pela Vida (www.unidospelavida.org.br) promove
em setembro, em parceria com associações de assistência de todo o Brasil e
demais voluntários, o 2º Mês de Conscientização da Fibrose Cística. A Fibrose
Cística é uma doença genética rara e que ainda não tem cura. Caminhadas,
piqueniques, ações de divulgação, aulas de zumba e participações em grandes
eventos serão promovidas em 26 cidades nas cinco regiões do País. A programação
começou por Belém, e ocorrerá em outras 24 cidades ao longo do mês de Setembro.
No dia 29, um simpósio abordará o tema em Curitiba, no Salão de Atos do Parque
Barigui. O mês de setembro foi escolhido porque no dia 8 é celebrado o Dia
Mundial da Fibrose Cística, porque nesta mesma data, em 1989, o gene causador da
doença foi descoberto.
A fundadora e diretora geral do Instituto Unidos pela
Vida, Verônica Stasiak Bednarczuk, lembra que a Fibrose Cística pode ser
identificada no teste do pezinho, com a confirmação de diagnóstico pelo teste do
suor. “Os principais sintomas são pneumonia de repetição, tosse crônica,
dificuldade para ganhar peso e estatura, diarreia, pólipos nasais e suor mais
salgado que o normal. Infelizmente, alguns destes sintomas são facilmente
confundidos com outras patologias, dificultando o diagnóstico da doença. A falta
de conhecimento em relação à doença, tanto por parte da população quanto dos
profissionais da saúde, justifica a necessidade em torná-la conhecida no país.
E, claro, uma das formas de atingir este objetivo é realizando, nacionalmente,
as atividades do Mês da Fibrose Cística”.
Fibrose Cística
A Fibrose Cística
atinge um a cada 10 mil nascidos. Atualmente, no Brasil, cerca de 4 mil pessoas
estão em tratamento no país. Pelo fato de ser uma doença recessiva, - os pais
são portadores do gene recessivo, mas assintomáticos -, um a cada 50 indivíduos
está em risco elevado de ter filhos com a doença, se casar com alguém que também
é portador do gene. Nos Estados Unidos, por exemplo, são 30 mil pessoas com
Fibrose Cística. Em todo o mundo, são aproximadamente 70 mil pessoas.
Também chamada de doença do Beijo Salgado (pelo suor
mais salgado na pele das pessoas com a doença) ou Mucoviscidose, a Fibrose
Cística tem como principais sintomas a pneumonia de repetição, tosse crônica,
dificuldade para ganhar peso e estatura, diarreia e pólipos nasais. Em média, a
Fibrose Cística atinge um a cada 10 mil nascidos vivos no Brasil. E o grande
problema está no desconhecimento da doença, que dificulta o diagnóstico precoce
e, consequentemente, retarda o início do tratamento adequado.
Uma das primeiras formas de identificar a Fibrose
Cística é através do Teste do Pezinho, com a confirmação através do Teste do
Suor ou de Exames Genéticos. “Quanto antes o paciente receber o diagnóstico,
mais rápido pode realizar o tratamento e levar uma vida praticamente normal,
dentro dos seus limites”, explica Verônica Stasiak
Bednarczuk.
Instituto Unidos pela Vida
O Instituto Unidos pela
Vida foi fundado quando a psicóloga Verônica Stasiak Bednarczuk, 28 anos,
recebeu seu diagnóstico para a Fibrose Cística. As atividades foram iniciadas,
ainda informalmente, em outubro de 2009. Dois anos depois, o instituto foi
fundado como uma associação civil sem fins lucrativos. Verônica Bednarczuk é
psicóloga, especialista em análise do comportamento, fundadora e diretora geral
do Instituto Unidos pela Vida.
O objetivo do Instituto Unidos pela Vida é prestar
serviços de apoio e conscientização sobre a Fibrose Cística. Atualmente, a
organização desenvolve e promove projetos através de programas nas áreas de
educação, incentivo à atividade física, comunicação e suporte. As atividades
virtuais e todos os detalhes dos eventos podem ser acompanhados nas redes do
Instituto: facebook.com/unidospelavida e www.unidospelavida.org.br.
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