Páginas

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Inverno aumenta incidência de doenças respiratórias

Os termômetros baixam e eles logo aparecem: tosse, coriza, coceira nos olhos, na garganta e até mesmo na pele. Com a chegada do inverno, o clima seco, a concentração dos poluentes e as mudanças bruscas de temperatura favorecem a incidência de doenças respiratórias. "Nesta época do ano, os vírus e as bactérias são transmitidos com mais facilidade devido à tendência de fecharmos os ambientes. Além disso, a baixa umidade do ar provoca o ressecamento das vias áreas superiores", explica Marcos Kozlowski, bioquímico e responsável técnico do LANAC-Laboratório de Análises Clínicas.

Gripe, resfriado, pneumonia e alergias sazonais, como asma, bronquite, rinite e sinusite, são as mais comuns durante o inverno, além da meningite - a mais temida delas. Com sintomas parecidos com o da gripe, como dor de cabeça, febre e mal-estar, a meningite pode ser causada por fungos, vírus ou bactérias. "A viral é mais benigna e, na maioria dos casos, evolui sem tratamento. Já a bacteriana é mais perigosa, progride rapidamente e pode causar sequelas graves, como a surdez. Por isso, ela exige tratamento imediato", conta o bioquímico.


A meningite é transmitida pelas vias respiratórias - ou seja, pelo contato com a saliva de pessoas contaminadas - e provoca a infecção das membranas que envolvem o cérebro. A doença é mais comum em crianças e idosos, que possuem imunidade baixa ou enfraquecida. "O exame do líquor, coletado através de uma punção lombar, é responsável pela confirmação do diagnóstico", diz Kozlowski. Através de medidas simples, como lavar as mãos frequentemente, proteger o nariz e a boca ao espirrar e manter os ambientes limpos e arejados, é possível prevenir a doença. Além disso, desde maio, uma nova vacina contra a meningite bacteriana do tipo B - a forma mais agressiva da patologia - chegou ao Brasil. Já oferecida nos Estados Unidos e na Europa, a vacina Bexsero está disponível apenas na rede particular e pode ser aplicada em bebês de dois meses até pacientes com 50 anos.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sua opinião é muito importante, deixe comentário para nós!
(Posts ofensivos serão removidos).