A
mostra “Genesis – Sebastião Salgado” será novamente prorrogada e permanecerá até
o dia 14 de junho. A exposição, que está em cartaz desde novembro de 2014 no
Museu Oscar Niemeyer (MON), terminaria no dia 17 de maio, mas agora poderá ser
visitada por mais um mês.
Foto: Daniel Rodrigues |
A
prorrogação foi acordada entre o MON e a organização da mostra, por conta do
grande número de pedidos do público. Em seis meses, mais de 175 mil pessoas
visitaram a exposição. O documentário sobre Sebastião Salgado, “O Sal da Terra”,
que estreou no Brasil em março, dirigido por Juliano Salgado, filho do
fotógrafo, e o cineasta Wim Wenders, também atraiu a atenção de muita gente para
ver de perto seu trabalho no MON.
A
mostra, nas salas 4 e 5, traz o resultado de oito anos de trabalho, mais de 30
viagens, expostas por meio de 245 imagens selecionadas. Divididas em cinco
seções geográficas, o público observa ambientes que ainda não tenham sido
atingidos pela vida moderna e que se mantêm intactos na natureza.
Com
curadoria de Lélia Wanik Salgado, as temáticas exploradas são montanhas,
desertos, florestas, tribos, aldeias, animais. O trabalho do fotógrafo tem
relevância social e atrai o público com imagens que fogem do usual.
Foto: Daniel Rodrigues |
Sobre Sebastião
Salgado
O fotógrafo, nascido em Minas Gerais,
emigrou para Paris com Lélia Salgado durante a ditadura militar no Brasil. Em
suas viagens a trabalho para a África, começou a fotografar, sem intenções
profissionais, com a Leica de Lélia, descobrindo assim sua paixão pelo
fotojornalismo. Em 1979, o fotógrafo entrou para a Magnum – agência de
fotografia criada por Robert Capa e Henri Cartie Bresson.
No dia 30 de março de 1981, Salgado
estava fotografando uma série sobre os primeiros dias de Ronald Reagan e
documentou o atentado a tiros contra o então presidente. Com exclusividade, a
venda das fotos para diversos jornais foi o que financiou seu primeiro projeto
de fotografia autoral e documental, uma viagem à África.
Seu primeiro livro publicado foi em
1986, “Outras Américas”. No mesmo ano, lançou o “Homem em Pânico”, sobre a seca
no Norte da África. Em 2000, Salgado lança “Êxodo”, focando neste fenômeno
global. De 2004 a 2012, Salgado e sua esposa Lélia viajaram 32 regiões extremas
para resultar no livro “Genesis”.
Hoje, Sebastião Salgado é embaixador
da Boa Vontade da UNICEF e membro honorário da Academia de Artes e Ciências dos
EUA.
Serviço
Mostra prorrogada: Genesis – Sebastião
Salgado
Salas: 04 e 05
Terça
a domingo
10h
às 18h
Entrada:
R$6 e R$3 (meia-entrada)
Entrada
franca para menores de 12 anos e maiores de 60.
Museu
Oscar Niemeyer
Rua
Marechal Hermes, 999, Centro Cívico
Facebook
e Twitter: monmuseu
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