A Aliança Francesa de Curitiba, com o apoio da Embaixada da França no Brasil, do
Institut Français e da Cinemateca de Curitiba, promove um ciclo de cinema
gratuito nos dias 14 e 15 de julho, na própria Cinemateca. A iniciativa celebra
o feriado nacional francês de 14 julho, data em que é comemorada a Queda da
Bastilha e o início da Revolução Francesa (1789).
“Para
homenagear esta data, selecionamos diversos gêneros de longas: o público
encontrará ficção, documentário e animação. Todos os filmes são francófonos e
abordam a França em seus diversos aspectos”, conta o diretor da Aliança Francesa
de Curitiba, Christian Dejour.
Confira
abaixo a programação completa:
DIA
14 DE JULHO – SEGUNDA-FEIRA
14h: Le Tableau
(Bélgica, França, Suíça 2011).
De
Jean-François Laguionie. Animação em cores/76’.
Um
quadro inacabado mostra um castelo cercado por um jardim. Lá vivem três tipos de
personagens: os “Todopintados”, que já estão totalmente pintados, se julgam
superiores e detêm o poder; os “Pelametades”, com pequenos detalhes sem tinta; e
os “Rabiscos”, que são apenas esboços, sofrendo o desprezo e a violência dos
primeiros. Ramô, um dos “Todopintados”, apaixonado por Claire, uma “Pelametade”,
se junta a outros personagens inconformados com a situação, e sai do quadro à
procura do pintor para que ele termine seu trabalho e restaure a harmonia no
universo da pintura.
*
César 2012 - Indicado ao Prêmio de Melhor
Animação.
* Festival do Filme de Animação de Annecy
2012 - Seleção Oficial.
15h30: Chronopolis
(França, Polônia 1988).
De
Piotr Kamler. Animação em cores/52’. Classificação etária 14 anos.
Com uma
narrativa puramente visual, sem diálogos, esta animação em stop-motion conta a
história de Chronopolis, uma imensa cidade perdida no espaço cujos habitantes
têm por única ocupação fabricar tempo. Desta forma, eles criam momentos de todos
os tipos, com os quais se dedicam a jogos enigmáticos. Apresentado originalmente
em 1983, com 62 minutos de duração, o filme foi remontando pelo próprio autor e
relançado, em 1988, com dez minutos a menos. Apesar de não conter diálogos, o
filme conta com uma breve narração em francês do ator Michael Lonsdale. Como
este pequeno trecho é a única parte do filme em que há fala, a ausência de
legendas em português não deve prejudicar a compreensão da parte do público que
não domine o idioma original em que foi produzida a obra.
16h30: La France
(França 2007).
De
Serze Bozon. Com Guillaume Depardieu, Pascal Greggory, Sylvie Testud. Drama em
cores/102’.
No
outono de 1917, a guerra prossegue. A milhas de distância do campo de batalha, a
jovem Camille leva uma vida marcada pelas notícias que seu marido manda do
front. Um dia ela recebe uma carta em que ele termina com o casamento.
Desnorteada e determinada a continuar a qualquer custo, Camille decide se
disfarçar de homem para encontrá-lo. Ela segue direto ao front de guerra,
cortando caminho pelos campos para evitar as autoridades. Numa floresta, passa
por um pequeno grupo de soldados que não suspeita de sua identidade. Ela os
segue e assim embarca numa nova vida e, conforme os dias e as noites passam,
descobre o que nunca poderia imaginar, o que seu marido nunca lhe contou e o que
seus novos companheiros irão evitar lhe mostrar: a verdadeira França.
19h:Ma
saison préferée (França 1992).
De
André Techiné. Com Catherine Deneuve, Chiara Mastroianni, Daniel Auteuil, Marthe
Villalonga, Roschdy Zem. Drama em cores/96’.
É a
história de um irmão e de uma irmã. História que ganha consistência a partir do
momento em que a mãe perde aos poucos a lucidez e finalmente a vida. Os dois
encontram-se então diante de suas existências. Não há nostalgia alguma, porque é
sempre no presente que se constrói o passado. Entre a vertigem de se encontrar e
a dor de se separar, irmão e irmã tomarão enfim consciência de seus verdadeiros
lugares no mundo...
Cannes
1993: Seleção Oficial - César 1994: Indicado melhor interpretação masculina
(Daniel Auteuil), melhor atriz (Deneuve), melhor diretor, melhor filme, melhor
atriz coadjuvante (Marthe Villalonga), melhor roteiro), revelação feminina
(Chiara Mastroianni)
DIA
15 DE JULHO – TERÇA-FEIRA
14h: La Ville Louvre
(França 1990).
De
Nicolas Philibert. Documentário em cores/75’.
A que se
assemelha um museu quando não há público? Na época da reforma do Grande Louvre,
o museu revelou bastidores a uma equipe de cinema: penduram-se os quadros,
reorganizam-se as salas, os guardas provam seus novos trajes. Pouco a pouco os
personagens se multiplicam, cruzam-se para costurar o fio da narrativa. A vida
secreta e engraçada de um dos maiores museus do mundo.
15h20: Jean de la
Fontaine, le défi (França 2006).
De
Daniel Vigne. Com Jean-Claude Dreyfus, Jocelin Quivrin, Philippe Torreton, Sara
Forestier. Drama histórico em cores/100’. Classificação etária Livre.
No
século XVII, o jovem rei Louis XIV domina o Chateux de Vaux-le-Vicomte. Uma de
suas primeiras medidas é aprisionar o dono do local, o secretário de finanças
Nicolas Fouquet, com a ajuda de seu braço direito: Colbert. Com o novo governo,
todos os artistas se tornam fiéis a Louis XIV, exceto o escritor Jean de La
Fontaine, que mantém sua lealdade a Fouquet. Cada vez mais adorado pelo povo,
Fontaine é consagrado como o escritor mais popular de sua época, mesmo com a
objeção do rei e sob a vista grossa de Colbert.
17h10:La Bataille de
Solférino (França 2013).
De
Justine Triet. Com Laetitia Dosch. Comédia dramática em cores/94’.
Para
cobrir as eleições presidenciais, Laetitia deixa seus filhos com seu ex-marido.
Contudo, uma série de imprevistos absurdos acontecerão pelo caminho, da babá
amante, ao advogado misógino; é domingo na França, nada
funciona!
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