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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Planejamento é a “alma” para garantir segurança nos grandes eventos

A segurança em grandes eventos, sobretudo em jogos de futebol, é bem sucedida, se houver um bom planejamento. É uma ação que deve ser feita por todos os profissionais envolvidos com certa antecedência e levando-se em conta algumas variáveis como espaço do evento, número do público esperado, grau de risco e possíveis enfrentamentos.

Essa é a recomendação que o Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Paraná (SINDESP-PR) faz as empresas que pretendem realizar a segurança em shows e também nos eventos relacionados a Copa do Mundo. “O planejamento possibilitar perceber a realidade, avaliar os caminhos e construir um referencial futuro para garantir a segurança do público e da comunidade”, afirmou o presidente do SINDESP-PR, Mauricio Smaniotto. Ele tem participado das reuniões da FIFA para discutir sobre a segurança nos estádios de futebol, em especial na Arena do Atlético, onde serão disputados jogos da Copa do Mundo no próximo ano.

O SINDESP-PR tem dedicado especial atenção aos grandes eventos por entender que as empresas precisam se adequar para atender as normas vigentes. “Não basta ter um bom planejamento. O operacional também precisa envolver profissionais qualificados, com formação específica em grandes eventos, e uma proximidade muito grande com os policiais civis e militares, que são os responsáveis pela segurança preventiva fora dos espaços privados”, explicou Smaniotto. Como exemplo, ele citou um possível jogo entre a Argentina e Inglaterra, logo depois da guerra das Malvinas. “Um confronto entre as duas torcidas seria um cenário comum à época e o cenário de risco deveria ser pensado antecipadamente”, afirmou.

O mesmo se aplica ao incidente que ocorreu na Arena Joinville, na semana passada, quando torcedores  do Atlético Paranaense e do Vasco se enfrentaram. “O histórico de confronto das duas torcidas deveria ter sido levando em conta na hora de elaboração do esquema preventivo de segurança. Se este levantamento tivesse sido feito, o enfrentamento poderia não ter acontecido da forma que aconteceu”, ressalta Smaniotto.

Smaniotto explica, ainda, que não existe uma norma que estipule o número de vigilantes para um determinado grupo de pessoas. “A necessidade de segurança e o número de vigilantes são projetados pela empresa executante levando em consideração o tipo de público e o evento”, alerta Smaniotto.


Sobre o Sindesp-PR – O Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Paraná é uma entidade que reúne 40 empresas de segurança privada e de transportes de valores no seu quadro de associados. Tem como objetivo combater as empresas que atuam de forma clandestina nesse segmento. É presidido atualmente por Maurício Smaniotto.

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