A segurança em grandes
eventos, sobretudo em jogos de futebol, é bem sucedida, se houver um bom
planejamento. É uma ação que deve ser feita por todos os profissionais
envolvidos com certa antecedência e levando-se em conta algumas variáveis como
espaço do evento, número do público esperado, grau de risco e possíveis
enfrentamentos.
Essa é a recomendação que
o Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Paraná (SINDESP-PR)
faz as empresas que pretendem realizar a segurança em shows e também nos eventos
relacionados a Copa do Mundo. “O planejamento possibilitar perceber a realidade,
avaliar os caminhos e construir um referencial futuro para garantir a segurança
do público e da comunidade”, afirmou o presidente do SINDESP-PR, Mauricio
Smaniotto. Ele tem participado das reuniões da FIFA para discutir sobre a
segurança nos estádios de futebol, em especial na Arena do Atlético, onde serão
disputados jogos da Copa do Mundo no próximo ano.
O SINDESP-PR tem dedicado
especial atenção aos grandes eventos por entender que as empresas precisam se
adequar para atender as normas vigentes. “Não basta ter um bom planejamento. O
operacional também precisa envolver profissionais qualificados, com formação
específica em grandes eventos, e uma proximidade muito grande com os policiais
civis e militares, que são os responsáveis pela segurança preventiva fora dos
espaços privados”, explicou Smaniotto. Como exemplo, ele citou um possível jogo
entre a Argentina e Inglaterra, logo depois da guerra das Malvinas. “Um
confronto entre as duas torcidas seria um cenário comum à época e o cenário de
risco deveria ser pensado antecipadamente”, afirmou.
O mesmo se aplica ao
incidente que ocorreu na Arena Joinville, na semana passada, quando torcedores
do Atlético Paranaense e do Vasco se enfrentaram. “O histórico de confronto das
duas torcidas deveria ter sido levando em conta na hora de elaboração do esquema
preventivo de segurança. Se este levantamento tivesse sido feito, o
enfrentamento poderia não ter acontecido da forma que aconteceu”, ressalta
Smaniotto.
Smaniotto explica, ainda,
que não existe uma norma que estipule o número de vigilantes para um determinado
grupo de pessoas. “A necessidade de segurança e o número de vigilantes são
projetados pela empresa executante levando em consideração o tipo de público e o
evento”, alerta Smaniotto.
Sobre o Sindesp-PR
– O Sindicato das Empresas
de Segurança Privada do Paraná é uma entidade que reúne 40 empresas de segurança
privada e de transportes de valores no seu quadro de associados. Tem como
objetivo combater as empresas que atuam de forma clandestina nesse segmento. É
presidido atualmente por Maurício Smaniotto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante, deixe comentário para nós!
(Posts ofensivos serão removidos).