O Ceratocone caracteriza-se pela
deformação do tecido da córnea tornando-a mais bicuda e com o formato de cone. A
córnea, além de ser uma barreira transparente de proteção do olho, também
funciona como uma lente com grau, por isso, com a deformação desta lente, as
imagens tornam-se borradas e desfocadas, induzindo miopia e astigmatismo
irregular, que causam a queda na qualidade da visão desses pacientes.
Influenciada por fatores
genéticos e muitas vezes, associada a quadros alérgicos de rinite e
conjuntivite, o Ceratocone atinge com mais frequência os adolescentes. A agonia
da forte coceira faz o indivíduo coçar os olhos com força e repetidamente,
resultando, para quem tem Ceratocone, uma deformação mais rápida da córnea. O
aumento dessa deformidade impede que o uso dos óculos ou lentes de contato
permita uma boa visão.
Até
poucos anos atrás, a única maneira de corrigir a visão de um paciente com
Ceratocone que não tolerasse o uso de lentes de contato era por meio do
transplante de córnea. Porém, hoje o tratamento a laser chamado Crosslinking
pode ajudar os portadores da doença. O IOC é vanguardista no Brasil na
realização deste tratamento, atuando no segmento desde 2004. Um tratamento que
fortalece o tecido corneano e impede que a deformação e a doença
progridam. O Crosslinking (Ultra B2) é realizado através da aplicação de
raios ultravioleta na superfície da córnea com o objetivo de fortalecer as
fibras de colágeno do olho.
O IOC
também é precursor brasileiro no uso da tecnologia do Laser para corrigir as
distorções na córnea, causadas pela doença. Antes de realizar o
procedimento, o paciente passa por um mapeamento do relevo da córnea e as
informações são repassadas ao Laser, que identifica os locais em que as
deformidades são mais aparentes e cria um plano de tratamento para amenizar a
distorção, melhorando assim a visão.
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