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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Bike elétrica: um novo estilo de vida

As bikes elétricas já ganharam status de um novo estilo de vida. Em uma sociedade em que se passa cada vez mais tempo no trânsito, ter um meio de transporte que pode ser usado com a força do seu corpo ou com a propulsão de um motor não poluente, de acordo com a necessidade ou interesse, se torna opção viável para metrópoles ou cidades de menor porte. Essa escolha resulta em benefícios: físicos (redução de peso), psicológicos (redução de estresse) e na qualidade de vida (mais tempo com família e afazeres satisfatórios).

"Recebemos o feedback de vários clientes, contando como as bikes elétricas transformaram suas vidas. Percebemos que se trata de um marco para a adoção de um novo estilo de vida", conta Ana Claudia Stier, gerente de Vendas da E-leeze, pioneira no mercado de bikes elétricas premium no país. Inspirada nas e-bikes alemãs, a E-leeze nasceu em 2011 para disseminar o modal como opção de mobilidade urbana sustentável. Atualmente, conta com duas lojas, em Curitiba (ParkShopping Barigui) e em Florianópolis (Shopping Iguatemi). 

Embora o uso cotidiano de bikes elétricas pareça uma realidade distante, esse modal de transporte é muito comum na Europa, especialmente em países como Alemanha e Holanda. As estradas alemãs, por exemplo, contam, atualmente, com 1,3 milhão de e-bikes. O Brasil ainda está engatinhando nesse quesito, mas as bikes elétricas já ganharam defensores, caso do corretor de seguros Renato Rechenberg, de 52 anos, e o médico Marco Antônio Sandrin, de 31.




Eles são exemplos de como as e-bikes podem se tornar um novo estilo de vida. Há um ano e meio, Rechenberg e Sandrin abandonaram o carro em prol da bike elétrica, tanto para as atividades do dia a dia quanto para o lazer. "Ela me dá um prazer grande, especialmente pela sensação de liberdade, e a melhora na saúde, no condicionamento físico", conta Rechenberg. "Inicialmente, comprei para o lazer. Mas, ao perceber a agilidade com que é possível se movimentar, passei a usar para o transporte", afirma Sandrin.

Os dois também encontraram meios para tornar a bike elétrica ainda mais eficiente. No transporte para o trabalho, usam bagageiros impermeáveis. No mercado, aproveitam caixas para transportar mantimentos. "Com esses acessórios, é possível cumprir todas as tarefas do dia a dia, com conforto e agilidade, longe dos congestionamentos", diz Rechenberg. Sandrin rechaça situações normalmente listadas como problema para o uso da bike, caso do frio, chuva ou suor. "São superadas com os acessórios adequados", diz.

Sandrin, que já está em sua terceira E-leeze (deu uma de presente ao pai e outra a esposa), ressalta a economia. "Só de estacionamento para ir ao trabalho e manter meu carro no condomínio, eu gastaria R$ 420 mensais. Com a bike elétrica, não tenho esse custo", explica. "Alguns amigos me chamam de louco por trocar a bike pelo carro, mas, ao olhar um congestionamento enorme, eu sempre tenho a certeza de que eles é que são loucos". 

Expansão
De acordo com o Navigant Research, instituto especializado em análise de tecnologias limpas, as bikes elétricas devem expandir suas vendas a América Latina nos próximos anos. Atualmente, estão concentradas na China - o equivalente a nove em cada dez vendas. Os números indicam que o mercado mundial de e-bikes deve crescer a taxa de 3,1% nos próximos sete anos. E a América Latina, bloco no qual o Brasil apresenta um dos maiores mercados de consumo, apresenta potencial de aumento de 14,4% por ano. 

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